Em seu estilo casual, o jornalista Jota Silvestre, 40 anos, casado e pai de um menino, admite sua paixão por Histórias em Quadrinhos. Antes mesmo de ser alfabetizado, começou a se interessar por histórias da Turma da Mônica e Disney e, aos sete anos, se apaixonou pelo gênero de super-heróis por meio das revistas da Editora Bloch.
Sempre foi um jovem ativo e aos quatorze anos já trabalhava como office-boy, logo passando a atuar em cargos administrativos e técnicos (operador de computador, analista de produção e analista de sistemas).
Silvestre, desde cedo, sentiu aptidão para a área de Humanas e, mais especificamente, comunicação. Dessa maneira, a escolha pela habitação em jornalismo foi natural.
Quando terminou o colegial, em 1986, optou pela Universidade Metodista de São Paulo, considerada a melhor faculdade de jornalismo do País, na época, segundo o ranking da Revista Playboy. Formado em 1989, assumiu o cargo de gerente de imprensa do Grupo Antártica e, mais tarde, assessor de imprensa da Agência Primeira Página, sempre focado no jornalismo empresarial.
Mas foi na Bienal do Livro, em 2006, que tudo começou. Conheceu o editor Edson Rossatto (Andross Editora), grande admirador do mundo HQ. Silvestre, um eterno apaixonado pelo segmento, viu em sua conversa com Rossatto a possibilidade de criar uma HQ de qualidade, 100% nacional, voltada ao público adulto e que tivesse a cidade de São Paulo como seu viés. Depois de seis meses de pesquisa, chegaram à versão final do roteiro do projeto Aleksey-Castelos de Areia em formato Graphic Novel.
A proposta foi apresentada ao editor da Revista Mundo dos Super-Heróis, Manoel de Souza e, para a alegria de Silvestre, recebeu a proposta de colaborar com a revista. Surgia então a grande chance de unir as suas duas paixões: jornalismo e quadrinhos. A primeira colaboração foi uma matéria sobre o desenho Caverna do Dragão, para a edição de número seis. Desde então, vem colaborando regularmente com a publicação.
O jornalista não se considera um colecionador de HQs, apesar de possuir um arsenal de mil revistas, que vem guardando desde a década de 80. Lê e preserva, apenas, as que são essenciais para a cronologia dos personagens, e que, no futuro podem servir de referência.
Recentemente, Silvestre participou do programa Da Hora (Rede Família) e com desenvoltura, falou da existência de vários super-heróis brasileiros, como Raio Negro, Velta, Cometa, Meteoro, que são pouco conhecidos por falta de espaço e divulgação. “Nossos super-heróis foram amordaçados pela indústria americana, dona de tão bem desenvolvidas que acabaram dominando o mercado”, afirmou.
Na opinião de Silvestre, não há um público-alvo específico para esse tipo de publicação. Algumas revistas com o selo americano Max Comics (publicado no Brasil na Revista Marvel Action) são classificadas como “material adulto”, mas esta não é a regra. “Um fenômeno que tem se observado nos últimos anos é que existe um tipo de produto mais voltado para os adultos, que são HQs em formato de livros. Possuem melhor acabamento, são mais caros e o conteúdo - via de regra - é a reprodução de material clássico (décadas de 40 a 70). Por essas razões, acabam sendo consumidos por leitores mais maduros e com maior poder aquisitivo, enquanto os mais jovens acompanham as revistas vendidas em bancas”, enfatiza.
O profissional admite estar feliz com o que faz. Para ele, colaborar com a revista não é apenas uma forma de disseminar o conhecimento sobre HQs, é também um constante aprendizado, já que o trabalho de pesquisa para redação das matérias é extenso e minucioso. Dessa maneira, está sempre aprimorando seus conhecimentos e alimentando as suas duas paixões.
Sempre foi um jovem ativo e aos quatorze anos já trabalhava como office-boy, logo passando a atuar em cargos administrativos e técnicos (operador de computador, analista de produção e analista de sistemas).
Silvestre, desde cedo, sentiu aptidão para a área de Humanas e, mais especificamente, comunicação. Dessa maneira, a escolha pela habitação em jornalismo foi natural.
Quando terminou o colegial, em 1986, optou pela Universidade Metodista de São Paulo, considerada a melhor faculdade de jornalismo do País, na época, segundo o ranking da Revista Playboy. Formado em 1989, assumiu o cargo de gerente de imprensa do Grupo Antártica e, mais tarde, assessor de imprensa da Agência Primeira Página, sempre focado no jornalismo empresarial.
Mas foi na Bienal do Livro, em 2006, que tudo começou. Conheceu o editor Edson Rossatto (Andross Editora), grande admirador do mundo HQ. Silvestre, um eterno apaixonado pelo segmento, viu em sua conversa com Rossatto a possibilidade de criar uma HQ de qualidade, 100% nacional, voltada ao público adulto e que tivesse a cidade de São Paulo como seu viés. Depois de seis meses de pesquisa, chegaram à versão final do roteiro do projeto Aleksey-Castelos de Areia em formato Graphic Novel.
A proposta foi apresentada ao editor da Revista Mundo dos Super-Heróis, Manoel de Souza e, para a alegria de Silvestre, recebeu a proposta de colaborar com a revista. Surgia então a grande chance de unir as suas duas paixões: jornalismo e quadrinhos. A primeira colaboração foi uma matéria sobre o desenho Caverna do Dragão, para a edição de número seis. Desde então, vem colaborando regularmente com a publicação.
O jornalista não se considera um colecionador de HQs, apesar de possuir um arsenal de mil revistas, que vem guardando desde a década de 80. Lê e preserva, apenas, as que são essenciais para a cronologia dos personagens, e que, no futuro podem servir de referência.
Recentemente, Silvestre participou do programa Da Hora (Rede Família) e com desenvoltura, falou da existência de vários super-heróis brasileiros, como Raio Negro, Velta, Cometa, Meteoro, que são pouco conhecidos por falta de espaço e divulgação. “Nossos super-heróis foram amordaçados pela indústria americana, dona de tão bem desenvolvidas que acabaram dominando o mercado”, afirmou.
Na opinião de Silvestre, não há um público-alvo específico para esse tipo de publicação. Algumas revistas com o selo americano Max Comics (publicado no Brasil na Revista Marvel Action) são classificadas como “material adulto”, mas esta não é a regra. “Um fenômeno que tem se observado nos últimos anos é que existe um tipo de produto mais voltado para os adultos, que são HQs em formato de livros. Possuem melhor acabamento, são mais caros e o conteúdo - via de regra - é a reprodução de material clássico (décadas de 40 a 70). Por essas razões, acabam sendo consumidos por leitores mais maduros e com maior poder aquisitivo, enquanto os mais jovens acompanham as revistas vendidas em bancas”, enfatiza.
O profissional admite estar feliz com o que faz. Para ele, colaborar com a revista não é apenas uma forma de disseminar o conhecimento sobre HQs, é também um constante aprendizado, já que o trabalho de pesquisa para redação das matérias é extenso e minucioso. Dessa maneira, está sempre aprimorando seus conhecimentos e alimentando as suas duas paixões.
Por:
André Andrade
Assista a participação de Jota Silvestre no programa Da Hora (Rede Família):