Reconhecendo as grandes dificuldades passadas pelas mulheres, como os preconceitos sociais, religiosos e profissionais. É justo dizer que emancipação feminina trouxe também mais brilho a sociedade, lembrando que há décadas atrás não tínhamos direito ao voto e ao livre arbítrio social.
A mulher nesse tempo tinha como principal função, a procriação e a quietude verbal, agora pensa e pratica o contrário. É manipulada em várias circunstâncias, mas fugiu de muitas regras arcaicas, isso quando refletimos as sociedades ocidentais, onde existe pouca censura na mídia. A televisão, por exemplo, é liberada.
A contestação a esse novo comportamento deve permanecer diante daquilo do que conhecemos como feminismo. Discutir idéias políticas e filosóficas buscando e provocando conquistas por direitos de igualdade, principalmente quando esta oprime o ser humano, desrespeitando ou ignorando sua dignidade, pode e deve ser considerada uma prática sadia, admirável, principalmente, necessária como na sociedade oriental. O problema é quando essa manifestação se rotula ou se mascara com a superioridade perante o homem, integrante da sociedade machista, até então combatida como errada. Trava-se uma luta sem regras, onde os que deveriam ser companheiros, viram inimigos.
Longe das mentes libertárias de Pagu, Chiquinha Gonzaga e Leila Diniz, eternizadas e saudosas mulheres, a “super mulher, tornou-se alvo de balas consumistas. Hoje é vorazmente cobrado dela sua competência dentro de casa e na profissão. Essa cobrança parte não só da sociedade, mas de si próprias e são várias expectativas a cumprir. O marido a deseja atraente e atenciosa, o empregador: eficaz e engajada. Independente da figura paterna também estar presente no mercado de trabalho ela não é colocada em questão e o sentimento de culpa fica como mais uma carga atribuída à mulher, quando esta tem filhos, que por não ter tempo suficiente de exercer seu papel sensível e predestinado de mãe, se vê de eufórica por participar desse processo de emancipação, à angustiada por tantas tribulações do dia a dia, isso quando o “projeto” não é adiado. Hoje em dia é comum o número de mulheres que protelam a maternidade em busca da ascensão profissional.
Se a discussão fosse só financeira, eles ainda ocupariam melhor posição, pois, essa luta das mulheres persiste. Desempenham a mesma função do homem, mas continuam ganhando menos.
A produção desta nova subjetividade feminina, propagada pelos meios de comunicação, só aumentou seu campo de visão, tendo em vista que essa noção de usar seus próprios sentidos, seu tempo, já foi abandonada primeiramente pelos homens, a mulher estabeleceu-se na imitação de um padrão já instituído.
Mariana Guedes
A mulher nesse tempo tinha como principal função, a procriação e a quietude verbal, agora pensa e pratica o contrário. É manipulada em várias circunstâncias, mas fugiu de muitas regras arcaicas, isso quando refletimos as sociedades ocidentais, onde existe pouca censura na mídia. A televisão, por exemplo, é liberada.
A contestação a esse novo comportamento deve permanecer diante daquilo do que conhecemos como feminismo. Discutir idéias políticas e filosóficas buscando e provocando conquistas por direitos de igualdade, principalmente quando esta oprime o ser humano, desrespeitando ou ignorando sua dignidade, pode e deve ser considerada uma prática sadia, admirável, principalmente, necessária como na sociedade oriental. O problema é quando essa manifestação se rotula ou se mascara com a superioridade perante o homem, integrante da sociedade machista, até então combatida como errada. Trava-se uma luta sem regras, onde os que deveriam ser companheiros, viram inimigos.
Longe das mentes libertárias de Pagu, Chiquinha Gonzaga e Leila Diniz, eternizadas e saudosas mulheres, a “super mulher, tornou-se alvo de balas consumistas. Hoje é vorazmente cobrado dela sua competência dentro de casa e na profissão. Essa cobrança parte não só da sociedade, mas de si próprias e são várias expectativas a cumprir. O marido a deseja atraente e atenciosa, o empregador: eficaz e engajada. Independente da figura paterna também estar presente no mercado de trabalho ela não é colocada em questão e o sentimento de culpa fica como mais uma carga atribuída à mulher, quando esta tem filhos, que por não ter tempo suficiente de exercer seu papel sensível e predestinado de mãe, se vê de eufórica por participar desse processo de emancipação, à angustiada por tantas tribulações do dia a dia, isso quando o “projeto” não é adiado. Hoje em dia é comum o número de mulheres que protelam a maternidade em busca da ascensão profissional.
Se a discussão fosse só financeira, eles ainda ocupariam melhor posição, pois, essa luta das mulheres persiste. Desempenham a mesma função do homem, mas continuam ganhando menos.
A produção desta nova subjetividade feminina, propagada pelos meios de comunicação, só aumentou seu campo de visão, tendo em vista que essa noção de usar seus próprios sentidos, seu tempo, já foi abandonada primeiramente pelos homens, a mulher estabeleceu-se na imitação de um padrão já instituído.
Mariana Guedes
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