Batedores de carteiras, usuários de drogas e prostitutas são comuns no bairro da Luz, região central de São Paulo. Em meio ao caos social, existem moradores, de diversas idades, que estão sofrendo com o aumento de assaltos. Acostumados ao descaso, são descrentes da segurança na região.
Sizuko Marui, 73, mora há 30 anos no bairro e diz não se amedrontar com a situação. Foi assaltada há pouco mais de três meses, no período da tarde, entrando num salão de beleza na rua onde reside. Os ladrões levaram sua carteira num único puxão, ela não teve tempo de reagir e contenta-se de não ter visto nenhuma arma. “Isso é geral, já me acostumei e não saio de casa depois das seis”, diz. Sizuko não procurou a polícia, alegando que levaram apenas dinheiro. Acha que deveriam ter câmeras em todo o centro, filmando atitudes e pessoas suspeitas.
Jean Claud Caravelas Faria Marques, 15, há 20 dias voltava para casa às 12h25 e foi assaltado por três homens. Bem vestidos e sem arma, o abordaram, levando sua mochila com o material escolar e carteira, pulseira, relógio, celular e boné. “De longe não pareciam assaltantes, só quando cheguei perto percebi que seria assaltado.” O adolescente só procurou a polícia após cinco dias, na esperança de terem achado seus documentos e material escolar. Seu pai, Paulo César de Alencar Freitas, 46, diz ter sofrido tentativa de assalto quando saia para trabalhar de madrugada. A família, que não pensa em se mudar, reside há menos de dois anos na região e tem parentes que moram há mais de duas décadas, que também passaram por situações parecidas.
A assessora de imprensa da Secretaria da Segurança do Estado, Tatiane Brito, diz não ter uma estatística de assaltos e furtos por bairro: “A secretaria fornece somente a estatística geral da cidade de São Paulo”. Ela informou que a assessoria atende somente os veículos jornalísticos e orientou a procura dos Consegs - Conselhos Comunitários de Segurança para informações de cada bairro.
Sizuko Marui, 73, mora há 30 anos no bairro e diz não se amedrontar com a situação. Foi assaltada há pouco mais de três meses, no período da tarde, entrando num salão de beleza na rua onde reside. Os ladrões levaram sua carteira num único puxão, ela não teve tempo de reagir e contenta-se de não ter visto nenhuma arma. “Isso é geral, já me acostumei e não saio de casa depois das seis”, diz. Sizuko não procurou a polícia, alegando que levaram apenas dinheiro. Acha que deveriam ter câmeras em todo o centro, filmando atitudes e pessoas suspeitas.
Jean Claud Caravelas Faria Marques, 15, há 20 dias voltava para casa às 12h25 e foi assaltado por três homens. Bem vestidos e sem arma, o abordaram, levando sua mochila com o material escolar e carteira, pulseira, relógio, celular e boné. “De longe não pareciam assaltantes, só quando cheguei perto percebi que seria assaltado.” O adolescente só procurou a polícia após cinco dias, na esperança de terem achado seus documentos e material escolar. Seu pai, Paulo César de Alencar Freitas, 46, diz ter sofrido tentativa de assalto quando saia para trabalhar de madrugada. A família, que não pensa em se mudar, reside há menos de dois anos na região e tem parentes que moram há mais de duas décadas, que também passaram por situações parecidas.
A assessora de imprensa da Secretaria da Segurança do Estado, Tatiane Brito, diz não ter uma estatística de assaltos e furtos por bairro: “A secretaria fornece somente a estatística geral da cidade de São Paulo”. Ela informou que a assessoria atende somente os veículos jornalísticos e orientou a procura dos Consegs - Conselhos Comunitários de Segurança para informações de cada bairro.
Os Consegs são grupos de pessoas que residem no mesmo bairro ou município que se reúnem para discutir, planejar e acompanhar soluções de problemas comunitários ligados à segurança. Em parceria com a polícia civil e militar usam estratégias como rádio-comunicadores, visitas de policiais às residências, capacitação de funcionários de condomínios, distribuição de cartilhas e palestras sobre violência e trânsito.
O sargento Leme, da central de atendimento dos Consegs informou que um líder comunitário, que tenha interesse para representar todos os moradores, é eleito pela comunidade que representará. A eleição ocorre na presença de um delegado de polícia titular, um comandante de polícia militar da região, outros representantes dos poderes públicos, associações, clubes, comércio e indústrias que atuam no bairro.
A criação deste órgão tem a intenção de aproximar os moradores e a polícia. Suas ações estão relacionadas aos níveis sócio-econômicos de cada bairro. Por não recebem verbas públicas, têm autonomias para captar recursos para melhoria da segurança.
Além do líder comunitário, o delegado e comandante ficam responsáveis pela representação do Conseg de cada bairro ou município, tendo presença em todas reuniões mensais com os moradores.
Luiz Alberto da Silva, presidente do Conseg Sé Arcadas, diz que o erro da população é não registrar as ocorrências e não participar ativamente das reuniões, por isso, justifica a falta de estatística de assaltos e homicídios da região. “As pessoas só cobram alguma coisa do Conseg quando são assaltadas. Somos criticamos pelo que não fazemos, mas não querem saber o que já foi feito”. Seus principais projetos junto à Secretaria de Bem-Estar Social é tirar os albergues da região central, evitando moradores de ruas e usuários de drogas. “Eles vem de outros bairros, não são do Centro, mas criam os problemas por aqui.” Alerta que a população deve andar sempre atenta a tudo, não sentir total confiança nos lugares onde andam.
O sargento Leme, da central de atendimento dos Consegs informou que um líder comunitário, que tenha interesse para representar todos os moradores, é eleito pela comunidade que representará. A eleição ocorre na presença de um delegado de polícia titular, um comandante de polícia militar da região, outros representantes dos poderes públicos, associações, clubes, comércio e indústrias que atuam no bairro.
A criação deste órgão tem a intenção de aproximar os moradores e a polícia. Suas ações estão relacionadas aos níveis sócio-econômicos de cada bairro. Por não recebem verbas públicas, têm autonomias para captar recursos para melhoria da segurança.
Além do líder comunitário, o delegado e comandante ficam responsáveis pela representação do Conseg de cada bairro ou município, tendo presença em todas reuniões mensais com os moradores.
Luiz Alberto da Silva, presidente do Conseg Sé Arcadas, diz que o erro da população é não registrar as ocorrências e não participar ativamente das reuniões, por isso, justifica a falta de estatística de assaltos e homicídios da região. “As pessoas só cobram alguma coisa do Conseg quando são assaltadas. Somos criticamos pelo que não fazemos, mas não querem saber o que já foi feito”. Seus principais projetos junto à Secretaria de Bem-Estar Social é tirar os albergues da região central, evitando moradores de ruas e usuários de drogas. “Eles vem de outros bairros, não são do Centro, mas criam os problemas por aqui.” Alerta que a população deve andar sempre atenta a tudo, não sentir total confiança nos lugares onde andam.
Silva informa que mensalmente realiza as reuniões do Conseg com o delegado da região e todo morador ou trabalhar da região é bem-vindo, podendo opinar e registrar os fatos que, nem sempre, a polícia fica sabendo. O objetivo é assegurar que cada cidadão da região possa morar e caminhar com segurança nas ruas centrais.
Mais informações:
CONSEG - Conselho Segurança Comunitária
Telefone: (11) 3291-6544
http://www.conseg.sp.gov.br/conseg/default.aspx
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Mais informações:
CONSEG - Conselho Segurança Comunitária
Telefone: (11) 3291-6544
http://www.conseg.sp.gov.br/conseg/default.aspx
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Tatiana Andrade
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