Uma das maiores potências militares, políticas e econômicas do mundo; os Estados Unidos se tornou assunto em todos os veículos de comunicação do planeta nas ultimas semanas. Agora não para falar sobre sua ascensão, e sim, o oposto. Essa superpotência está vivendo uma das maiores crises financeira de sua história, considerada mais grave desde a Segunda Guerra, segundo o ex-presidente do Banco Central americano (Fed) Alan Greenspan.
Tudo começou no início da década, quando os consumidores norte-americanos influenciados por juros baixos, resolveram refinanciar suas casas, pegando dinheiro na troca. Porém, o dinheiro era gasto com outros fins, como o pagamento de dívidas e cartão de crédito etc.
A grande demanda de crédito imobiliário que aqueceu o setor de construção civil deu origem a vários novos empreendimentos, levando a uma queda no preço dos imóveis.
E uma expressiva parte desses refinanciamentos foram feitos por pessoas de baixa renda, e com histórico obscuro, inseridos no grupo chamado “subprime”, financiamentos com juros elevados. Com o declínio do preço dos imóveis, os financiamentos se quitados, já somavam um valor um tanto superior ao de mercado, a dificuldade de honrar as dívidas se tornou fato, e muitos perderam suas casas.
A partir desse momento, a economia americana sente suas estruturas abaladas, ocasionada principalmente pela inadimplência no “subprime” e o temor que este vírus se espalhe para outros setores da economia e pode propagar de mais pessoas endividadas, sem moradia e poupança, acarretando uma diminuição do consumo das famílias, que é o combustível para a economia de qualquer país.
Portanto, esta avalanche esta arrastando o mundo para um buraco negro, que se originou no mercado imobiliário americano, provocando a desaceleração da economia nos três continentes, impulsionadas pela soma; de preocupações que assolam o mercado de crédito, e temores ascendentes em relação a esta desaceleração de crescimento.
Segundo Peer Steinbrück (SPD), ministro alemão das Finanças, a crise só poderá ser superada com uma estreita cooperação entre politicos e bancos.
Com a elevação do Euro, decorrente da retração de dinheiro no mercado, a industria alemã perde força e competividade, com previzões de redução de exportações para o proximo ano.
Para o Brasil as conseqüências dessa crise, começa pela redução do PIB (produto interno bruto) do país, com a redução da oferta de crédito, trava o setor de produção das empresas, reduz-se o consumo e conseqüentemente ocorrem à desaceleração da economia, também impulsionada pela diminuição das exportações, decorrentes do esfriamento das economias dos países compradores, que disponibilizam de menos dinheiro, que deflagra o poder de compra dos consumidores.
A fuga de capital derruba as bolsas de valores de todo o mundo e conseqüentemente o dólar se eleva por intermédio dessa escassez ocasionada pelo temor de uma recessão, os investidores estão mais cautelosos.
Em edição do jornal Folha de São Paulo de 24 de outubro de 2008, em reportagem de capa diz: “BC reserva US$ 50 bi para tentar conter a alta do dólar”.
O agravamento da crise em outubro, só a Bovespa sofreu uma perda de US$ 4,4 bilhões, neste mesmo período, a soma geral de fuga de capital estrangeiro no mercado financeiro brasileiro, chega a US$ 5,2 bilhões. Este ano o dólar já acumula valorização de 30%, e na tentativa de conter a desvalorização do real, o Banco Central disponibilizará até US$ 50 bilhões no mercado como diz a reportagem da Folha.
Com esta crise, já vemos uma retração no crédito, elevação das taxas de juros nos financiamentos e a alta dos preços dos importados o que afeta diretamente o consumidor brasileiro.
O planeta terra está febril, e as autoridades governamentais junto aos bancos devem acionar controles regulatórios para os mercados, no propósito de garantir coerência na tomada de ações, a busca pela cura deve ser decisiva e urgente, pois as seqüelas já são graves, o risco de morte é eminente, e o temor por uma recessão assusta e emperra o progresso.
Por:
André Andrade
Tudo começou no início da década, quando os consumidores norte-americanos influenciados por juros baixos, resolveram refinanciar suas casas, pegando dinheiro na troca. Porém, o dinheiro era gasto com outros fins, como o pagamento de dívidas e cartão de crédito etc.
A grande demanda de crédito imobiliário que aqueceu o setor de construção civil deu origem a vários novos empreendimentos, levando a uma queda no preço dos imóveis.
E uma expressiva parte desses refinanciamentos foram feitos por pessoas de baixa renda, e com histórico obscuro, inseridos no grupo chamado “subprime”, financiamentos com juros elevados. Com o declínio do preço dos imóveis, os financiamentos se quitados, já somavam um valor um tanto superior ao de mercado, a dificuldade de honrar as dívidas se tornou fato, e muitos perderam suas casas.
A partir desse momento, a economia americana sente suas estruturas abaladas, ocasionada principalmente pela inadimplência no “subprime” e o temor que este vírus se espalhe para outros setores da economia e pode propagar de mais pessoas endividadas, sem moradia e poupança, acarretando uma diminuição do consumo das famílias, que é o combustível para a economia de qualquer país.
Portanto, esta avalanche esta arrastando o mundo para um buraco negro, que se originou no mercado imobiliário americano, provocando a desaceleração da economia nos três continentes, impulsionadas pela soma; de preocupações que assolam o mercado de crédito, e temores ascendentes em relação a esta desaceleração de crescimento.
Segundo Peer Steinbrück (SPD), ministro alemão das Finanças, a crise só poderá ser superada com uma estreita cooperação entre politicos e bancos.
Com a elevação do Euro, decorrente da retração de dinheiro no mercado, a industria alemã perde força e competividade, com previzões de redução de exportações para o proximo ano.
Para o Brasil as conseqüências dessa crise, começa pela redução do PIB (produto interno bruto) do país, com a redução da oferta de crédito, trava o setor de produção das empresas, reduz-se o consumo e conseqüentemente ocorrem à desaceleração da economia, também impulsionada pela diminuição das exportações, decorrentes do esfriamento das economias dos países compradores, que disponibilizam de menos dinheiro, que deflagra o poder de compra dos consumidores.
A fuga de capital derruba as bolsas de valores de todo o mundo e conseqüentemente o dólar se eleva por intermédio dessa escassez ocasionada pelo temor de uma recessão, os investidores estão mais cautelosos.
Em edição do jornal Folha de São Paulo de 24 de outubro de 2008, em reportagem de capa diz: “BC reserva US$ 50 bi para tentar conter a alta do dólar”.
O agravamento da crise em outubro, só a Bovespa sofreu uma perda de US$ 4,4 bilhões, neste mesmo período, a soma geral de fuga de capital estrangeiro no mercado financeiro brasileiro, chega a US$ 5,2 bilhões. Este ano o dólar já acumula valorização de 30%, e na tentativa de conter a desvalorização do real, o Banco Central disponibilizará até US$ 50 bilhões no mercado como diz a reportagem da Folha.
Com esta crise, já vemos uma retração no crédito, elevação das taxas de juros nos financiamentos e a alta dos preços dos importados o que afeta diretamente o consumidor brasileiro.
O planeta terra está febril, e as autoridades governamentais junto aos bancos devem acionar controles regulatórios para os mercados, no propósito de garantir coerência na tomada de ações, a busca pela cura deve ser decisiva e urgente, pois as seqüelas já são graves, o risco de morte é eminente, e o temor por uma recessão assusta e emperra o progresso.
Por:
André Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário